As ruas de Campo Grande foram tomadas por milhares de manifestantes a favor da melhoria da educação pública, na última quarta-feira, dia 24 de abril. A mobilização faz parte 25ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em todo país, e por ter relevância, ganhou força nas capitais do país, incluindo Campo Grande, com a presença de profissionais da educação de todo Mato Grosso do Sul.
O Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública – ACP, esteve presente e com faixas, cartazes e uso do microfone, clamou as pautas de luta da categoria, para que sejam atendidas pelo poder público. Entre as reivindicações estão: o fim do desconto dos 14% da previdência estadual aos aposentados e aposentadas da educação; cumprimento da carreira do magistério municipal; efetivação do piso do magistério por 20 horas/aula; zerar a falta de vagas na Educação Infantil de 0 a 3 anos; revogar a reforma do Ensino Médio.
“A educação precisa de uma atenção sempre especial por parte do poder público. Algumas pautas como investimento na parte estrutural das escolas, são permanentes e existem outras que são pontuais e também urgentes como a Carreira e Promoções do magistério em Campo Grande”, enfatiza o professor Gilvano Bronzoni, presidente da ACP.
Além das pautas locais, faz-se necessário ainda reivindicar o tema principal deste ano da mobilização, que é: “O Plano Nacional de Educação (PNE) como política de Estado e as urgências da educação brasileira”. A proposta é incentivar atividades nas escolas públicas para aumentar a conscientização sobre o novo PNE, com base no documento final da Conferência Nacional de Educação (Conae 2024).
A extensa agenda de atividades da ACP durante a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação, contou com Assembleia Geral, Formação Sindical, Seminário dos Aposentados(as), mutirão de visitas às escolas das redes municipal e estadual e ainda um PodCast com o presidente da Fetems, professor Jaime Teixeira, a vice-presidenta da ACP, professora Josefa Santos, com mediação do presidente da ACP, professor Gilvano.
“Toda diretoria da ACP esteve empenhada na realização das atividades na luta e na defesa das pautas da educação pública. Precisamos estar unidos, na defesa e na valorização dos nossos profissionais da educação. É muito importante essa união e participação nas agendas. Os avanços da categoria dependem da luta coletiva”, avalia o professor Gilvano Bronzoni, presidente da ACP.
