ACP manifesta solidariedade à greve dos trabalhadores/as da educação de Belo Horizonte

Educadores e educadoras mobilizados na luta por direitos. (Foto: Reprodução/CNTE)

A ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) se soma, com respeito e solidariedade, à luta dos trabalhadores e trabalhadoras da educação da rede municipal de Belo Horizonte, que completam um mês em greve por valorização, dignidade e diálogo.

Em vez de ouvir a categoria e buscar soluções justas, a Prefeitura de Belo Horizonte optou por medidas que aprofundam o impasse, como o corte de ponto dos servidores e a recusa em negociar com o Sind-REDE/BH, sindicato legítimo da categoria. Esses atos não resolvem o conflito; apenas machucam ainda mais quem já dedica sua vida à escola pública.

A proposta de reajuste salarial apresentada pela gestão, de apenas 2,49%, está muito aquém do índice previsto na Lei do Piso Nacional do Magistério, que é de 6,27%. Mais do que números, o que está em jogo é o respeito com que o poder público deve tratar seus profissionais da educação, aqueles que garantem, todos os dias, o direito à aprendizagem e à cidadania.

Mesmo diante da tentativa de judicializar o movimento e das ações de intimidação, os educadores e educadoras mostraram coragem e unidade. Em assembleia, decidiram seguir firmes na greve, com o apoio de pais, mães, estudantes e de toda a comunidade escolar. Porque não se trata apenas de salários: trata-se de reconhecimento, escuta e compromisso com a educação.

A ACP reconhece, nessa mobilização, o espelho de tantas outras lutas que os educadores e educadoras deste país enfrentam. Sabemos o peso de cada decisão em tempos difíceis. E, por isso, reafirmamos nossa solidariedade incondicional aos colegas de Belo Horizonte: a luta de vocês também é nossa.

Sigamos juntos por uma educação pública com dignidade, diálogo e justiça.

Diretoria ACP