
Representantes sindicais da ACP – Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública – marcaram presença na Marcha Nacional da Classe Trabalhadora, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, nesta terça-feira (29), em Brasília.
Com o tema “Valorização para quem faz o Estado”, servidores levaram as pautas urgentes de reivindicações da categoria, entre elas a o fim do confisco das aposentadorias, pela manutenção do Regime Jurídico Único (RJU) e a regulamentação da negociação coletiva (Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho/OIT).
Além dos profissionais da educação de Campo Grande, o grupo que representou Mato Grosso do Sul na marcha tinha participantes dos SINTEDs (Sindicatos dos Trabalhadores da Educação) de Três Lagoas, Dourados, Aquidauana e Anastácio.
Para a secretária Social e Cultural da ACP e organizadora do grupo, professora Sueleid Benevides, a participação dos movimentos sindicais do Estado é fundamental para reforçar a luta pelos direitos dos trabalhadores.
“Foi um momento lindo e que mostra a união da classe trabalhadora de todo Brasil. Nossas demandas foram entregues aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. É importante mostrarmos ao Congresso que estamos vigilantes e atentos a tudo que impacta nossas vidas, quanto maior o número de pessoas engajadas, mais pressão colocaremos sobre os deputados e senadores pela aprovação dos projetos pertinentes a classe trabalhadora”, disse.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão:
Fim do Confisco nas Aposentadorias – a mobilização vai exigir que o Supremo Tribunal Federal (STF) conclua o julgamento que pode declarar inconstitucional o desconto de até 14% nos proventos de servidores aposentados, prática que foi possibilitada pela reforma Previdenciária de 2019, aprovada por Jair Bolsonaro;
Defesa do Regime Jurídico Único – Os sindicatos vêm alertando para os riscos das flexibilizações de contratações no serviço público, o que abre espaço para indicações políticas e corrupção, em vez de concursos transparentes;
Direito à Negociação Coletiva – Os servidores cobram a regulamentação da Convenção 151 da OIT, que garante o direito à negociação coletiva no setor público – uma demanda histórica ainda não atendida no Brasil;
Combate à Precariedade e ao Assédio Moral – Categorias como professores, profissionais da saúde e agentes administrativos denunciam jornadas exaustivas, falta de estrutura e pressão psicológica no trabalho.
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